sábado, 24 de setembro de 2016

Montagem de cronogramas. Planejando ações na medida do tempo

Perceber-se no tempo permite visualizar coisas que se obscureceriam se não o fizesse.
Certamente um dos maiores inimigos contra a realização de uma tarefa e a falta de definição da mesma. Não se sabe com clareza o que deve ser feito, quando deve ser feito, e onde deve acontecer as tarefas. Com essa falta de simplicidade, conforme vamos adquirindo mais afazeres os mesmos passam a se mesclar de forma rápida, ficando difícil saber o que foi feito e o que deve ser feito. Parece engraçado pensar deste modo quando todos na verdade estão correndo de um lado e para outro com problemas para resolver, através de um processo rígido e linear, eles vão terminando cada um. Esse é ponto central, tal que com o auxílio de uma ferramenta de organização funcional como o cronograma, é possível se planejar e prever com certa antecedência se iremos ou não finalizar as obrigações a tempo, com isso é possível acelerar para que tudo termino na data esperado, ou o oposto, relaxar caso estivermos adiantado.

O cronograma é uma ferramenta que permite gerenciar as atividades que uma pessoa irá exercer em um dado período de tempo, levantando requisitos de seus compromissos e respondendo perguntas simples, como o que e quando sobre as mesmas. A partir disso se faz necessário escolher o estilo de cronograma que será utilizado com base nos dados obtidos inicialmente.

Método de Tabela

Consiste em organizar as informações distribuídas em tabelas, cruzando informações entre as linhas na horizonta e as colunas na vertical. De forma geral, um cronograma nesse estilo é feito com a primeira coluna contendo o horário do dia dividindo entre as linhas, tal que cada linha representa uma hora de variação ou meia hora dependendo de sua preferência. As próximas colunas são utilizadas para preencher as atividades referentes aquele horário se baseando na primeira linha da tabela que deve conter os dias da semana de domingo até sábado. Acredita-se que esse se o método mais usual e aprendido pelas pessoas.

Típico exemplo de um simples cronograma de estudos voltado para o ENEM.
Ilustração retirada do website Vestibular com Dicas

Tomando um exemplo prático, podemos desenvolver duas tabelas, um principal contendo a rotina em uma semana de um aluno do ensino médio a tarde e que faz um curso técnico pela manhã, e com base nos horários livres dessa tabela, montar uma tabela secundário só com o tempo livre reservado, onde irá ser feito um plano de estudos tanto para a escola quanto para o técnico. Sendo assim, inicialmente o aluno irá anotar os horários de todas as atividades que ele realiza em uma semana e montar um cronograma inicial com esses dados. Nesta tabela é importante anotar tempo de transporte, bem como de alimentação e lazer também, para que possa ser feita uma readequação adequada.

A cronograma pode ser feito tanto de forma manual, com o auxílio de régua, lápis e canetas, ou pode ser feito no formato digital, utilizando um programa de manipulação de planilhas eletrônicas como o software pago Office Excel da Microsoft, ou software livre LibreOffice Calc. Assim deve ser posto o início da tarefa com o seu horário correspondente. E no caso do nosso aluno, irar sobrar um horário de aproximadamente três a quatro horas desde quando ele chegou em casa até o horário que ele for dormir, considerando a chegada em cassa em torno de oito horas da noite e indo para cama a meia noite. Com base nesse horário especial deve ser produzido o cronograma de estudos.

Planejamento de estudo

A ideia deste planejamento é criar um ritmo de estudos diários no aluno, forçando a formação de um hábito. No começo, abrir o caderno todos os dias para revisar o conteúdo pode parecer uma tarefa maçante, mas o resultado do esforço vem com tempo através de perseverança. O melhor cronograma de estudos é a sua grade escolar como vimos anteriormente. Com base nela o aluno deve dividir em pequenas seções para cada matéria, aumentado o tempo para aquelas que ele sentir mais dificuldade e precisar de mais tempo, e encurtando aquelas que ele sentir mais facilidade. Com o passar das semanas, o aluno deve incluir também períodos para revisão de conteúdos anteriores para que os esses não sejam esquecidos.

Os finais de semana podem ser utilizados para revisão também, em especial conteúdos que já foram vistos em anos anteriores e que não tenham sidos fixados de maneira plena. Contudo é importante lembrar a importância do descanso, por isso, reserve o sábado ou o domingo preferencialmente para relaxar e se divertir fazendo algo que não esteja relacionado a trabalhos ou a exercícios. Marca um encontro entre amigos, conhecer um novo amor, são inúmeras a possibilidades. Isso deve ser feito porque o cérebro humano não consegue se manter concentrado por muito tempo. No máximo 30 minutos de total concentração, tal que gradativamente a partir desse ponto a taxa de foco vai diminuindo lentamente, por causa disso faça pequenas pausas entre seus estudos também.

Diagrama de Grantt

Por vez chamada de gráfico de Gratt, esse estilo de cronograma consiste na ideia central de poder visualizar o avanço sobre as atividades de um dado projeto, em caso escolar, a montagem de um trabalho. Para montar um é preciso inicialmente definir a data inicial e final do plano, formando um quadro com uma linha vertical a esquerda, denotando o começo, e outra linha a direita, denotando o fim. Dentro deste quadro deve ser colocado barras horizontais denotando os intervalos de tarefas intermediarias que juntas formaram a composição do projeto final.

Gráfico de Gantt ilustrando as atividades através de barras coloridas.
Embora a figura não apresente datas concretas, é possível visualizar
a dispersão das atividades através do projeto.

Para formar o gráfico, por convenção é interessante formar uma tabela listando as atividades individuais do projeto, contendo a data de início e fim de cada. Deste modo, a data de início da primeira atividade do projeto inicia o mesmo e a data de termino da última atividade finaliza o projeto. Com isso obtemos o tempo de duração que irar ser o intervalo de cada uma das barras que será colocada no quadro. Formando assim um padrão que permite reconhecer as atividades que estarão sendo executadas ao mesmo tempo além de poder visualizar as próximas etapas do projeto.

Exemplos práticos

Para auxiliar na montagem dos cronogramas pelo computador. A equipe do blog produziu um arquivo do Excel contendo o cronograma em formato de tabela e do diagrama de Gantt preenchidos com exemplos fictícios. Deste modo o aluno pode usar o modelo como base e adaptá-lo para a realidade do mesmo. Esperamos que seja de grande utilidade.


O leitor também é incentivado a procurar por outras fontes. Existem diversos tutoriais ricos em detalhes ensinando como montar cada um dos cronogramas listados aqui, assim como programas que auxiliam na produção dos mesmos. Basta realizar uma simples busca nos buscadores. Pois o intuito dessa matéria é informar a existência dos mesmos primordialmente.
sexta-feira, 16 de setembro de 2016

Tomando nota das aulas. Preparação para revisão de conteúdo

Conservação de matérias através da transformação de dados vagos em informações grafadas.
Ao saber que uma boa revisão é essencial para um bom aprendizado é preciso agora entender o melhor processo para tomar conhecimento das aulas e poder revelas mais tarde em um ambiente mais calmo e propicio para essa atividade. Seja em uma sala de estudos, que muitos utilizam a biblioteca, ou a própria casa do estudante. Estamos falando das anotações, que são fragmentos importantes da aula a serem coletados para que mais tarde sejam usados como guia para os estudos posteriores a respeito do tema, junto com outros artifícios como livros didáticos e apostilas de exercícios.

Anotar informações consiste em sintetizar de forma clara as ideias que alguém deseja
 passar, guardando as mesmas para um uso posterior em um ambiente de estudo.

A primeira forma que as pessoas desenvolvem é inicialmente apenas anotar o que o professor colocar na lousa, e somente quando esse explicitamente mandar que o mesmo deva ser copiado. Este método é o mais antigo de todos e é ensinado desde o ensino primário, contudo conforme vamos crescendo a cobrança por cadernos preenchidos se torna desnecessário, uma vez que o aluno já é capaz de saber ler e escrever de forma funcional. Assim do fundamental dois em diante, muitas vezes não é preciso entregar o caderno para a professora vista. O problema passa a ser se o aluno compreendeu as aulas, e não se ele sabe transcrever aquilo que está escrito no quadro negro ou não.

Esse sistema de transcrição apresenta-se falho pois muita informação importante é pronunciada oralmente pelo professor, e muitas vezes não é passada no quadro. Com isso o aluno ao faz sua revisão precisa relembrar do que foi dito, causando um esforço mental desnecessário. Deste modo, anotar partes chave do que foi dito durante as aulas é muitas vezes mais importante que só copiar matéria. Contudo é importante lembrar que os métodos de anotação devem ser aqueles que o aluno se adequar melhor, tornando o mais produtivo e eficiente. Será mostrado alguns desses, e então o aluno deve tentar cada um deles para configurar aquele que esse se sentir mais confortável.

Método Cornell

Esse sistema de anotações consiste em dividir uma folha em quatro grandes blocos. O topo da página irá conter informações de identificação como o nome do curso e da matéria, o tipo de aula, se é expositiva, laboratório ou uma palestra, data e horário, entre outros. Depois o meio da página ira ser divido em duas partes. A direita deve ficar uma porção maior para as anotações da aula em um formato resumido e claro, assim como os registros de duvidas igualmente para posterior pesquisa ou conversa com o professor. A esquerda, depois da aula, deve ser feita a fixação de ideias através de frases ou palavras chaves, sintetizando ainda mais o conteúdo. A parte inferior deve ser utilizada para a revisão do conteúdo, onde deve ficar um resumo ou sumarização do que foi produzido na parte de anotações.

Método alternativa usual do método Cornell de anotações mostrando
três grandes blocos a serem divididos e preenchidos pelo estudante.

Vale observar que os métodos de anotação tendem a variar de formato, o método Cornell por exemplo pode apresentar a seguintes variações: Remoção do bloco superior que é mesclado com o bloco inferior, colocação das perguntas na seção de tópicos, e não no bloco de anotações ou dúvidas a respeito de quando se deve realizar cada uma das seções, se em aula ou em casa. Um ponto importante é o espaçamento entre o texto escrito. Uma linha deve ser usada para separar ideias opostas, várias linhas para tópicos diferentes, e trocar de folha para temáticas distintas. O importante novamente é que o aluno faça aquilo funcionar melhor e aquilo que mais o agradar.

Método da página dividida

A taquigrafia permite uma escrita veloz e enxuta, contudo
requer prática e dedicação para domina-la com perfeição.
Original a esquerda, a direita a a versão taquigrafada.
Essa estrutura sugere dividir a folha em duas partes geralmente de forma simétrica, a esquerda as ideias primarias sobre o assunto e a direita as ideias secundarias sobre o mesmo. Sendo este método bem mais simples que o Cornell.

Uso se símbolos e abreviações

Como a fala tende a ser mais rápida que a expressão escrita, tentar escrever na mesma velocidade que o professor diz tende a ser algo irreal. Para tanto é preciso se contentar com as partes importantes. O aluno pode começar a desenvolver palavras corriqueiras escritas de forma reduzida ou a criação de símbolos para auxilia-lo, contudo é preciso saber o porquê dos mesmos quando foram criados para que este não se perca depois que tiver que fazer uma revisão a partir do material anotado. Caso queira se aprofundar nessa técnica, formas de escrita rápida foram desenvolvidas, e assim, cada pais conta com um acervo de técnicas próprio. Esta arte se chama taquigrafia e é utilizada por jornalistas em entrevistas e homens da lei para anotar casos. Países de língua portuguesa como o Brasil se utilizam dos métodos Leite Alves, Taylor e Martí. Nos países de língua inglesa como o Estados Unidos se encontram os métodos Gregg, Pitman e Teeline. Ambos os métodos ordenados do mais utilizado para o menos utilizado.

Uso de canetas coloridas

Apesar de soar um pouco infantil e um tanto quanto feminino para os homens, separar os tópicos e títulos do texto com o uso de cores variadas não é só uma maneira de enfeitar o caderno mais sim um sistema que visa auxiliar na organização do material. Quando for revisar o conteúdo é possível ver com clareza quando um dos tópicos aninhados pelos seus respectivos títulos que se diferenciam pela cor, uma maneira muito mais rápida do que ter que ler o caderno para encontrar o que se deseja rever. Deste modo, o uso de canetas hidrográficas, marcadores e afins não só são bem-vindos como estimulados, pois o próprio cérebro prefere coisas que evidenciam contraste do que uma simples folha preenchida de palavras a uma mesma cor.

Uso correto do marca texto para grifar partes importantes das anotações
 realizadas em sala de aula ou produzidas em uma revisão. Em língua inglesa.


Estilos de folha e outros

Não é necessário utilizar um caderno formalmente para anotar as informações. A ideia de ter um caderno vem da praticidade em escrever textos, por conter já a divisão de linhas, as chamadas pautas, onde pode se escrever de maneira confortável. No entanto é um problema pois tentativas de fazer algo mais elaborado que escrever, como ilustrações, gráficos, tabelas e afins, os mesmos serão cortados pelas linhas. Talvez o mais correto possa ser um caderno sem pauta no caso, ou folhas de sulfite em branco que podem ser intercaladas com folhas de papel almaço no famoso fichário, que permite uma organização mais coerente da matéria pela facilidade de troca da posição das folhas.

Retomando novamente, o aluno deve tentar diferentes estilos e executar aquele que o mais lhe agrada. É importante ressaltar que quando um determinado estilo for escolhido não é recomendado ficar trocando muitas vezes pois isso pode bagunçar o cérebro. Deixe por um tempo longo, e quando ver que o método escolhido não se encaixar, então é nessa hora em que se deve buscar novas formas de se preparar para os estudos. Uma ressalva é a anotação através de aparelhos eletrônicos, como a simples foto através de um celular, que muitas vezes pode ajudar na pressa, mas não deve ser tomado como usual pois ao escrever exercitamos nosso cérebro a ver, ler e compreender o conteúdo que está sendo passado, ao tirar uma foto todo esse processo se perde que fica exclusivo na revisão para se familiarizar com o conteúdo. Tome cuidado.
terça-feira, 13 de setembro de 2016

Perda de conhecimentos adquiridos. Por que isso acontece?

Tentamos nos lembrar de coisas importantes, mas parece que só o inútil é de nosso agrado.
Quando estamos na sala de aula e somos repreendidos pelo professor por não saber a matéria aprendida na última aula é um fato muito triste. Não somente para o professor que enxerga que seu trabalho foi em vão, ou que suas tentativas de fazer o aluno aprender falharam. Mas também porque o próprio aluno se sente constrangido com tal acontecimento, por não poder compactuar com os anseios do seu mestre.

Para entender esse dilema, das coisas estarem tão vivas e brilhantes logo após o termino da aula, mas com o passar de um simples dia, ou semanas e meses, todo o conteúdo parece ter sido perdido, é necessária uma verificação do que acontece no cérebro quando aprendemos. Pois bem, imagine que a nossa cabeça possa ser análoga a um computador. Dentro do computador existe dois tipos de memória. A memória RAM, sigla vinda do inglês para Random Acess Memory, que é a memória de trabalho que pode ser imaginada como a memória de curto prazo, nos humanos é nela onde as operações são executadas junto com a memória de longo prazo, no computador chamado pela sigla HD, o Hard Disk, ou disco rígido que guarda as informações ao longo prazo.

Fotografia do hipocampo do cérebro de um rato colorido artificialmente pelos
 neurocientistas Joshua Sanes e Jeff Lichtman da Universiade de Havard
Com isso e mente, quando vamos dormir o nosso cérebro passa as informações da memória de trabalho, ou curto prazo para a memória de longo prazo. Por que disso? Porque a memória de curto prazo é mais rápida e dinâmica mais seu tamanho é muito limitado, e quando essa memória fica cheia, é preciso esvazia-la e decidir o que dever ser armazenado e o que deve ser excluído. E assim sentimos sono. Significa que a memória de trabalho está cheia, então é preciso desligar o corpo para poder mandar as informações para a de longo prazo. Dormimos porque esse processo é muito perigoso para ser feito acordado pois envolve o ligamento e desligamento de células neuronais, algo muito complexo que ainda está sendo estudado.

Mas o que isso contribui com o meu aprendizado? Ora. É preciso saber também que o nosso cérebro evoluiu para gostar de padrões perceptíveis e coisas que causam grande impacto, entre outras pequenas peripécias. Então logo de início não prestar atenção nas aulas, ou porque ela não é interessante, irá desmotiva-lo a decorar esse assunto, portando é preciso tentar gostar da matéria para facilitar esse processo. Outra coisa é o problema de lembrar da brincadeira do professor e não do assunto que envolvia, novamente o cérebro envolveu-se com aquilo que lhe agradava mais, então a solução parece ser diverte-se ao estudar. Se você faz algo não gostando daquilo que faz, seu cérebro não irá se importa em guarda as informações.

O físico teórico alemão Albert Einstein
demonstrando suas habilidades sobre duas rodas.
Fotografia. Califórnia, Santa Barbara - 1933
Agora porque mesmo assim, com o passar do tempo, perdemos aquilo que aprendemos? Talvez algumas coisas envolvendo coordenação motora como andar de bicicleta continua para sempre gravado na memória de alguns. Contudo é preciso fazer uma outra avaliação. Quando armazenamos novas informações, os neurônios se movem para forjar um caminho que resulte nessa determinada informação ou ação desejada. Conforme vamos aprendendo ela através da pratica, estamos dizendo ao nosso cérebro que essa informação é importante e deve ser reforçada, então novos caminhos vão sendo feitos para facilitar a busca por esse conhecimento mais tarde. Como andar de bicicleta é uma ação muito passada, ela foi enraizada a um ponto de não se perder.

Certamente a cabeça de uma criança é muito mais aberta de um adulto, porque essa vem ao mundo para explorar e adquirir certos costumes que irão ser passados por seus responsáveis. Desse jeito a criança aceita grande parte dos costumes, como uma folha em branco sendo preenchida. Contudo conforme vamos recebendo influencias e ganhando experiências, a tentativa de mudar as conexões do cérebro se tornam difíceis, pois o tempo permitiu que elas se madurecessem muito. Por causa disso que aprender uma nova língua quando adulto se torna um obstáculo, porque é preciso reconfigurar o cérebro que aceitava uma única língua, para aceitar a ideia de duas línguas. Algo difícil, mas que pode ser feito, mas requer mais tempo que o jovem teria, considerando que os dois tenham o mesmo esforço e facilidade para tal.

Como resolver este problema do esquecimento?

Sabendo como o cérebro funciona, é preciso planejar estratégias para assegurar que as informações desejadas sejam armazenadas corretamente. Vimos o que deve ser feito a curto prazo, contudo, e a longo? É neste ponto que entra o conceito das revisões. Revendo mais vezes o que se deseja adquiri mostra para o cérebro o que deve ser reconhecido. Quando história de fofocas são contatas inúmeras vezes, aliado ao seu desejo imenso de saber o que se passou nas últimas horas, temos a receita perfeita para registrar os inúmeros detalhes de quem ou acontecimento a pessoa estava contando. A mesma coisa com outros assuntos menores, como tudo a respeito do garoto da revista teen ou sobre as novidades de contratação de novos jogadores para um time de futebol. Para isso grande maioria consegue desenvolver lembranças solidas. A solução é transportar essa mesma motivação e desejo para os estudos.

Pesquisas foram feitas para avaliar o grau de retenção de um conteúdo, dentre eles o psicólogo experimental alemão Hermann Ebbinghaus em 1894 já estudava esse problema. Ele produzido um gráfico de linhas mostrando a retenção de um determinado conteúdo em porcentagem em função do tempo decorrido. E o que foi encontrado é que tendemos a esquecer muito rapidamente o que não revisamos. Foi averiguado uma perda de 60% do conteúdo após meros 20 minutos se a pessoa não pensar a respeito do assunto posteriormente. Mas o interessante é que, conforme a pessoa revisa o conteúdo, a perda do mesmo tende a ser menor a cada nova revisão, até chegar um ponto de a pessoa não esquecer ou esquecer muito pouco o que foi aprendido.
Explicação da curva do esquecimento de forma detalhada.
Ilustração retirado do website Forever Student.
Com isso, a ideia de estudar com consciência é estudar com alta taxa de absolvição dos conteúdos averiguados. Esse problema geralmente se agrava com a falta de interesse pela matéria, que não causando euforia no cérebro, reduz a relevância dessa em ser armazenada. Leitura complicadas, demoradas e chatas para o leitor tendem a ter o mesmo efeito. Para solucionar esse problema é preciso estar focado e não se deixar levar por outros pensamentos a respeito, que iram tira-lo fora da leitura e o entendimento da mesma, pois o leitor irá se focar em coisas externas que atormentam a cabeça dele.

A primeira revisão tende a ser a mais demorada, porque grande parte do conteúdo foi extinto, depois conforme o cérebro vai solidificando as informações, aquilo que inicialmente precisava demorar algumas horas para ser lembrado nos primeiros dias, torna-se apenas alguns minutos para ter à tona o antigo pensamento. Com isso esperamos que os alunos e aficionados pelo aprender possam compreender um pouco de uns dos problemas existente neste ato. Agora resta o mesmo se preparar e dedicar para ultrapassar esse problema que muitas vezes não é comentado em instituições de ensino, e se é, por vez é feito brevemente.