Sim, fomos muito além dos 20 centavos...
Era uma noite como qualquer outra, uma sexta-feira que diríamos, igual as outras. Estavam todos reunidos com um único propósito, a discussão sobre as manifestações do passe livre, onde estava presente uma representante do movimento, chamada Monique. Além claro do nosso professor de Sociologia, Marcio.
Vamos aos pormenores primeiramente, e assim ir passos por passos compreendendo as ideias.
O movimento surgiu no ano de 2005, quando quatro jovens por uma necessidade de luta diária, definiram o transporte público como sendo fundamental, considerando que este deve ser gratuito a população. E assim essa ideia foi se multiplicando, eles foram juntando pessoas, realizando trabalhos em escolas, buscando alcançar esse objetivo.
Antes da grande manifestação que ocorreu no mês de junho de 2013, já haviam existido outras nos anos de 2006, 2008, e 2011, este ano definidamente foi a consolidação de tantos anos, onde existiu um grande impacto na mídia e consequentemente na população.
Um tema que mereceu destaque no debate foi sobre as “máfias do transporte”, que de acordo com algumas pessoas foi a causa da morte do prefeito de Santo André. Os representantes do movimento tentaram uma conversa com a presidenta Dilma, mas sua resposta foi que as empresas do transporte público bancam as propagandas eleitorais. Em vista disso, podemos perceber que o transporte público gera muito dinheiro no Brasil, tanto que esse dinheiro possibilitou a fundamentação de desenvolvimento da empresa área “Gol”.
Sobre as soluções para tornar o transporte gratuito, a representante determina que o uso de impostos maiores sobre a parcela mais rica da população irá tornar esse sonho possível. Além da troca do sistema de lucro do transporte, passando do número de pessoas que rodaram a catraca, para a quantidade de quilômetro rodado do ônibus, tornado assim o transporte com mais qualidade.
Tratando de um movimento não artificial, houve perda de controle das manifestações, por existir oportunidades de outros setores, como a mídia que era contra as manifestações se tornou a favor, quando alguns dos seus jornalistas foram agredidos por policiais. A representante se mostra não a favor do vandalismo, mas enxerga isso como algo inevitável devido as proporções que os acontecimentos se transformaram, deste modo, o passe livre é uma jornada de luta.
A representante mostrou-se firme, sendo contra a corrupção e o lucro exorbitante dos empresários, assim ela definiu que a revogação do aumento da passagem foi considerado vitorioso, e que agora resta continuar com os trabalhos e as manifestações, alertando a população para alcançar o real objetivo: O direito do passe livre.
A reunião aconteceu às 20h do dia 16/08/2013 (Sexta-Feira). Bairro: Parque Novo Oratório. Rua: Fenícia, nº237 Santo André/SP
